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“Unicórnio de gênero” quer ensinar crianças que sexo biológico não existe
26/03/2018 11:27 em Mundo

O Dr. Jordan Peterson é um dos intelectuais conservadores mais influentes do momento. Seu livro “12 Regras Para a Vida: Um antídoto para o caos” ainda não está disponível em português, mas ele já tem público cativo por aqui devido a seus vídeos legendados disponíveis nas redes sociais.

Psicólogo clínico, o canadense Peterson tem influenciado a compreensão moderna sobre a personalidade, sendo considerado um dos maiores defensores da liberdade de expressão, opondo-se continuamente ao discurso da “política da identidade”.

Recentemente ele condenou a doutrinação dos alunos nas escolas, onde são expostos à ideologia de gênero, o que ele classifica de “doutrina completamente insana”.

Em um podcast, publicado recentemente, ele denunciou o uso de personagens como “Unicórnio de Gênero” ou o “ursinho de pelúcia assexuado” ​​para ensinar às crianças que o sexo biológico não existe, sendo prevalente apenas o sentido psicológico do sexo.

O psicólogo disse que na América do Norte o novo experimento social em sala de aula é a ficha de “identidade de gênero”, onde as crianças são convidadas a repensar o que seus pais lhe ensinaram a vida toda. Todos os alunos recebem instruções sobre como podem escolher o “gênero” que quiserem, ou nenhum, se preferirem.

Sendo um animal mítico, o unicórnio pode ser visto como masculino, feminino, ambos ou mesmo sem sexo (neutro). Algumas escolas chegam a fazer “testes” para sabes com quais dessas opções os alunos se identificam.

Unicórnio de Gênero
Unicórnio de Gênero

“Isso é basicamente direcionado para prepará-los antes do ensino médio e superior. Eles estão incutindo cada vez mais cedo essa tal filosofia de identidade”, destacou, deixando claro que vê “sérios problemas com essa doutrinação”.

“O primeiro problema é ignorar que existem diferenças biológicas entre homens e mulheres. A grande maioria das pessoas sabem o seu sexo biológico e agem de acordo com ele. Então, a ideia de que identidade e biologia são independentes é completamente insana”, conclui Peterson.

“Outro problema é tentar reimaginar o sexo biológico, descrevendo-o como “gênero”, e dizer que orientação sexual é “fluída” é algo completamente ilógico”, acredita. O psicólogo apontou que todo esse discurso se contradiz toda vez que se alguém fala sobre deixar de ser gay ou procurar terapia para isso.

“O lobby LGBT está totalmente armado contra qualquer coisa que cheire à terapia de conversão e a ideia que você poderia abandonar uma identidade primariamente homossexual”, lembrou. “Isso é ilegal em muitos Estados [do Canadá e dos EUA]. Mas se há uma completa independência entre a biologia, a identidade, a expressão e a preferência sexual, então não há razão para supor que uma pessoa não possa mudar”.

“Se o gênero é fluido e depende apenas de uma escolha subjetiva, por que criar leis que regulem isso? E por que esse mesmo argumento não pode ser usado pelos conservadores para falar sobre gays que desejam ser hetero?”, questionou.

Para o intelectual, não seria incômodo ver tantas pessoas defendendo um discurso incoerente se elas não tivessem tamanha influência na sociedade contemporânea e apoio midiático.

Parte da fama de Peterson veio em 2016, depois que ele se opôs publicamente ao governo que passou a incluir na Lei dos Direitos e no Código Penal do Canadá a chamada “expressão de gênero” e a “identidade de gênero” (transexualidade). Com informações de Life Site News

 

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